PREZADOS LEITORES

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27 de junho de 2011

Passageiros idosos fogem de metrô superlotado em São Paulo

"Dizem que tenho a preferência. Mas, se não me cuidar, me derrubam no chão", relata a aposentada Maria do Socorro Alves, 69, em reportagem de Alencar Izidoro sobre a superlotação no metrô de São Paulo --a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
De 2005 a 2010, 3,2 milhões de idosos com mais de 65 anos deixaram de usar o metrô -- uma queda de 11%. O número total de passageiros, no entanto, aumentou 47%. Dentre as possibilidades para a redução no número de passageiros idosos está a superlotação, que no metrô passa de 8 por m2 no rush. E também a migração para os carros.
Juca Varella/Folhapress
A aposentada Maria do Socorro Alves, 69, que já desistiu de usar o metrô devido à superlotação
Maria do Socorro Alves, 69, que já desistiu de usar o metrô para ir a compromissos devido à superlotação
Por terem horários flexíveis, os idosos sempre evitaram os picos. O problema, diz Horácio Augusto Figueira, 59, mestre em engenharia pela USP, é que a superlotação hoje dura mais. "A frota, reduzida fora do pico, precisaria ser total ao longo do dia."

Editoria de Arte/Folhapress

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