Cartilha
do idoso Transporte rodoviário interestadual, elaborada pela ANTT
PREZADOS LEITORES

31 de outubro de 2011
ANTT - regulamenta a concessão de bilhete de viagem a idoso
Postado por
Silvia Masc
22 de outubro de 2011
Audiência discute atividade de cuidador de idoso
Postado por
Silvia Masc
Foi realizada nesta quinta-feira (20), na Comissão de
Assuntos Sociais do Senado (CAS), audiência pública para discutir
regulamentação da profissão do Cuidador de Idoso. A reunião foi solicitada pela
senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto de lei (PLS
284/11) de autoria do senador Waldemir Moka (PMDB-MS).
Representantes do Governo Federal e organizações não governamentais discutiram
aspectos inerentes ao desempenho da função, como o perfil da formação
educacional, direitos trabalhistas e sobreposição com profissões da área de
saúde.
A secretária de Trabalho e Assistência Social do Mato Grosso do Sul, Tânia
Garib, que também participou das discussões, observou que a evolução da
qualidade de vida dos brasileiros e, portanto, do incremento da população idosa
torna a discussão sobre a regulamentação da profissão de Cuidador de Idoso
fundamental. Apesar de não regulamentada por lei própria, a ocupação de
Cuidador integra da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério
do Trabalho.
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a população idosa,
no Brasil, cresceu significativamente: em 1940, representava 4,1% da população,
ou 1,7 milhão de pessoas. Em 2009, passou a representar 11,4%, aproximadamente
21 milhões de pessoas.
De acordo com o projeto, apresentado em maio deste ano, Cuidador de Idoso é o
profissional que, no ambiente familiar ou de instituição de longa permanência
para pessoas da terceira idade, desempenha funções de acompanhamento do idoso.
Entre elas, estão auxílio e acompanhamento no deslocamento do idoso e na
realização de rotinas de higiene pessoal, ambiental e de nutrição. A estimativa
da Associação de Cuidadores de Idosos de Minas Gerais (ACI - MG) é que 200 mil
pessoas, a quase totalidade mulheres, exerçam a atividade, com carteira
assinada e na informalidade.
Marta destacou que a evolução da condição da mulher na família exige que
tenhamos uma ótima legislação sobre cuidadores de idosos. “Esse é um dos
projetos mais importantes na CAS e no Senado”, disse a senadora ao observar que
a formação técnica é importante, mas que deve ser considerada também a vocação
da pessoa para a função.
Para Karla Giacomin, presidente do Conselho Nacional dos Direitos do Idoso
(CNDI), as rotinas do cuidador precisam ficar claramente definidas, visto que
não podem ser confundidas com a do trabalhador doméstico. É preciso também
esclarecer também sobre administração de medicamentos possível de ser feita
pelo cuidador.
Na visão de Marília Berzins, do Observatório da Longevidade Humana e
Envelhecimento (OLHE) é necessário definir e uniforminzar o currículo mínimo de
capacitação. “Há cursos que contemplam de 2 horas a 200 horas de formação e,
ainda, há aqueles ofertados pela internet”, disse.
Durante a audiência, Rosimeire Campos, da Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República (SDH/PR), propôs que os institutos do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), aprovado esta semana
no Senado, sejam agentes estratégicos na formação do cuidador de idoso.
Mantidas as atuais tendências demográficas, em 2050, o Brasil contará com 63
milhões de idosos, ou 164 idosos para cada 100 jovens.
“Foi uma audiência muito rica, que trouxe subsídios
significativos para nosso trabalho. Foram apresentados muitas idéias e
questionamentos, que certamente, poderão enriquecer o projeto. Vou agora
trabalhar na elaboração do substitutivo que irá contemplar as sugestões
apresentadas, a fim de equacionar os problemas apontados”, afirmou a senadora.
13 de outubro de 2011
São Paulo cria lei estadual que concede a idosos direito a meia-entrada nos estádios
Postado por
Silvia Masc
Vinícius Segalla
Em São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, aprovou nesta
quarta-feira uma lei que garante o direito de pagar meia-entrada em estádios e
eventos esportivos para as pessoas com mais de 60 anos de idade.
A mesma garantia já existe no Estatuto do Idoso, uma lei
federal, mas o fato de o Estado de São Paulo ter criado legislação semelhante
poderá ser um problema para Fifa, que já deixou claro que não está disposta a
oferecer meia-entrada a idosos ou estudantes nas partidas da Copa do Mundo de
2014, que ocorrerá no Brasil e tem São Paulo como uma das 12 sedes.
A POLÊMICA DA MEIA-ENTRADA
O projeto da Lei Geral da Copa, em tramitação no Congresso
Nacional, concede à Fifa pleno e exclusivo direito de determinar os valores de
comercialização dos ingressos dos jogos e eventos do torneio mundial de
futebol.
Apesar disso, não há qualquer menção na norma a respeito do
Estatuto do Idoso, o que significa que suas regras seguem valendo no país.
Apesar disso, o governo federal já sinalizou que vê margem para negociar a
questão.
Assim, com a nova lei estadual paulista, mesmo que a Fifa
tenha sucesso em suas negociações com o Palácio do Planalto, ainda vai esbarrar
na legislação paulista, nos jogos realizados neste Estado, para arbitrar
livremente os preços dos ingressos da Copa.
A lei estadual 177/10, em seu artigo 6º, determina que
"os organizadores do evento esportivo deverão assegurar meia-entrada aos
estudantes e pessoas com idade superior a 60 (sessenta) anos, enquanto houver
lugares disponíveis no estádio ou estiverem à venda os ingressos normais".
Em relação aos estudantes, já havia legislação estadual
garantindo o direito à meia-entrada, como ocorre em outros Estados do país.
Sobre o tema, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, já se manifestou
defendendo que a Fifa deve ter o direito de não oferecer a meia-entrada. O
governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, também já manifestou
entendimento semelhante.
11 de outubro de 2011
Idosos têm dificuldade em contratar serviço
Postado por
Silvia Masc
Algumas operadoras cortam comissão de corretores para
desestimular a venda de planos a idosos
FÁBIO LIMA
FÁBIO LIMA
Os contratos dos planos de saúde se converteram em um grande transtorno para boa parte da população, em especial os idosos. Segundo a Proteste Associação de Consumidores, que avaliou 95 planos da categoria "referência" em todo o País, alguns serviços de saúde negociados chegam a representar até 21% do orçamento doméstico de um aposentado que receba o teto da Previdência Social.
Os seis melhores planos na avaliação da Proteste, quanto a condições gerais, cobertura hospitalar e ambulatorial, têm mensalidades muito aquém da realidade financeira de muitos idosos, ou seja, a conta entre segurança com a saúde e preço simplesmente não bate.
Para o presidente da União dos Aposentados e Pensionistas do Brasil, José Milson de Oliveira, 73 anos, a "exclusão" dos idosos no sistema privado de saúde ocorre justamente na época em que mais precisam de atendimento e em que a renda familiar tende a cair.
Burocracia incomoda
"Eu tenho a sensação que os planos de saúde são pagos para que a gente não os utilize, porque quando precisamos sempre sofremos com alguma carência e outras burocracias", desabafa.
Ele diz que o custo com o serviço de saúde suplementar dele e o da esposa soma 40% da sua aposentadoria.
A Proteste conclui com a pesquisa que, para um aposentado que recebe apenas um salário mínimo de benefício, não há outra opção a não ser ficar à mercê da saúde pública.
Na avaliação, foram verificadas as exclusões, abrangência geográfica, carência, franquia, reembolso e autorização, e hospedagem. Entre os analisados 48% exigem autorização prévia para exames e 52% não.
A acomodação em quarto particular é oferecida por 56% deles e o restante em quarto coletivo.
Dificuldade
Mesmo os idosos com renda têm dificuldades em contratar um plano de saúde. Para desestimular a comercialização para essa faixa etária, algumas operadoras não pagam aos corretores comissão na venda de plano de saúde para pessoas mais velhas.
Ciente dessa situação, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou em julho uma Súmula Normativa que prevê multa de até R$ 50 mil para a operadora que dificultar ingresso de consumidores por conta da idade, doença ou deficiência.
Orientação
Na avaliação da Proteste, é fundamental a fiscalização por parte da Agência para coibir essa prática abusiva. Quem for rejeitado deve se resguardar, anotando o nome do atendente, o horário e a data do contato, e fazer uma denúncia na ANS pelo telefone 0800- 7019656. O alto valor das mensalidades desses planos torna cada vez mais difícil manter um contrato.
A Proteste mantém um simulador no site para que os associados possam comparar as condições dos planos avaliados. O acesso se dá pelo link www.proteste.org.br/saude/simulador-plano-saude.
Comprometimento
21% do orçamento doméstico de um aposentado que recebe o teto da Previdência podem ser comprometidos com pagamento de plano de saúde
5 de outubro de 2011
Dilma e Orlando Silva se reúnem com secretário-geral da Fifa
Postado por
Silvia Masc
Presidente e
ministro do Esporte discutiram a Lei Geral da Copa. Comitiva da Fifa virá ao
Brasil na próxima semana para entrar em acordo com relação ao texto da
lei.
A presidente Dilma Rousseff e o ministro do Esporte, Orlando Silva, se
encontraram nesta segunda-feira (03) em Bruxelas, com o secretário-geral da
Fifa, Jérôme Valcke.
Foi um encontro a portas fechadas no hotel onde a presidente está hospedada.
Na pauta, o projeto da Lei Geral da Copa, que o governo enviou ao Congresso há
duas semanas. O texto da lei não menciona três tópicos que a Fifa considera
fundamentais.
A liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Uma determinação da
CBF e algumas leis estaduais proíbem a venda. A Fifa libera em jogos da
Copa.
A proibição da gratuidade para idosos e da meia-entrada para estudantes. Uma
lei federal e leis estaduais prevêem estes descontos, o que não é aceito pela
Fifa.
E o combate à pirataria de produtos ligados aos patrocinadores oficiais da
copa. A Fifa quer uma regulamentação mais rigorosa para o mundial
O ministro do Esporte, Orlando Silva, que também participou da reunião,
afirmou que o governo já tem compromisso com o combate à pirataria, não apenas
na Copa do Mundo. Sobre os outros dois tópicos, o ministro vê
obstáculos.
“No caso de descontos para estudantes, por exemplo, não há lei federal que
trate desse assunto. O que há são leis estaduais. No que diz respeito ao
Estatuto do Idoso, que prevê desconto para a população idosa, informamos à Fifa
que não seria suspensa a legislação sobre esse tema como não será suspensa a
legislação do país em nenhum aspecto", afirmou o ministro do Esporte, Orlando
Silva.
O secretário-geral da Fifa disse que a entidade sempre reconhece as leis de
cada país e trabalha para que sejam mantidas, mas fez uma observação sobre a
importância da Copa do Mundo.
“É preciso reconhecer o que se aplica e o que não se aplica a esse evento.
Precisamos reconhecer que a Copa é um evento único”, disse o secretário-geral da
Fifa, Jérôme Valcke.
Jérôme Valcke destacou a importância da reunião desta
segunda-feira (03).
“Foi uma chance de dizer que, ou nós trabalhamos juntos, e vai ser uma
situação onde todo mundo ganha, ou não trabalhamos juntos e vamos os dois
perder, Fifa e o Brasil.”
Na quarta-feira da semana que vem (12), uma
delegação da Fifa terá uma nova reunião com o governo brasileiro. Todas essas
questões devem ser acertadas e um novo texto da Lei Geral da Copa será
reapresentado ao Congresso.
“Nosso objetivo nesse encontro na próxima semana é oferecer eventualmente ao
Congresso algumas sugestões adicionais para que a redação da lei deixe o mais
claro possível os compromissos do Brasil com as garantias que anteriormente
foram oferecidas”, declarou Orlando Silva.
Apesar das questões ainda não resolvidas, o secretário-geral da Fifa deu uma
declaração enfática:
“A Copa vai ser no Brasil, como foi na África do Sul em 2010 e como vai ser
na Rússia em 2018.”
1 de outubro de 2011
Fifa pediu para governo brasileiro suspender o Estatuto do Idoso
Postado por
Silvia Masc
Fifa pediu para governo brasileiro suspender Código de Defesa do Consumidor, diz ministro
Do UOL EsporteEm São Paulo
- A Fifa pediu ao governo brasileiro que, durante o período de realização da Copa do Mundo no país, em 2014, suspendesse o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto do Idoso e o Estatuto do Torcedor. A ideia da entidade que organiza o Mundial de futebol era ter liberdade absoluta para decidir o preço dos ingressos, não disponibilizar meias entradas para idosos e estudantes e não ter que eventualmente indenizar consumidores por eventos cancelados ou adiados.
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A informação é do ministro do Esporte, Orlando Silva, que participou na tarde desta sexta do programa televisivo Arena SporTV e disse, com todas as letras: "a Fifa solicitou que suspendêssemos o Estatuto do Idoso, o Estatuto do Torcedor e o Código de Defesa do Consumidor". O pedido aconteceu dentro do contexto de debate para a formatação do projeto da Lei Geral da Copa.
O projeto da norma, que tramita na Câmara dos Deputados, atendeu a parte dos pedidos da Fifa no que diz respeito à meia entrada para estudantes e direitos do consumidor, mas não suspendeu nenhum diploma legal brasileiro, embora, segundo o ministro, o Brasil venha mantendo uma relação salutar com a Fifa, sempre em busca do entendimento. "Temos confiança de que o diálogo vai encontrar uma saída. Não é questão de soberania, é discussão de direitos sociais", afirmou Silva. "O diálogo do Brasil com a Fifa é melhor do que muitos imaginam", completou.
Orlando Silva revelou que o ponto que está gerando mais conflito é a questão da meia entrada para idosos e estudantes. O direito aos primeiros é garantido pelo Estatuto do Idoso, lei federal, enquanto o segundo é resultado de legislações estaduais. "Há uma decisão do governo brasileiro de não suspender o Estatuto do Idoso. Deverá haver um acordo com a Fifa. A divergência existe, mas não é tão grave. Podemos chegar a um acordo sem suspender o Estatuto do Idoso", disse a autoridade brasileira, acrescentando que a questão dos ingressos para estudantes deve ser tratada em "câmaras estaduais".
O ministro falou ainda a respeito da venda de ingresso para o jogos. Segundo ele, será disponível ofertar três milhões de entradas, das quais mais da metade serão adquiridas por turistas estrangeiros. "Não vou me surpreender se a venda de ingressos para brasileiros chegar a um milhão. Isso não está definido, mas é minha expectativa. É normal que seja assim. São 32 seleções participando do evento".
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